VC apresenta o Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Eu numa das Aleias das Palmeiras-Imperiais (1); o busto de Dom João VI (2);
uma jaqueira, árvore que intrigou o naturalista inglês Charles Darwin (3);
o Lago Amazônico (4); a fachada do Museu do Jardim Botânico (5); e
parte das ruínas da Casa dos Pilões (6). Fotos: acervo pessoal.

Aos pés do Cristo Redentor encontra-se um dos lugares mais bonitos e agradáveis da Cidade Maravilhosa: o Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Trata-se de um paraíso verde, com cerca de 54 hectares de área e repleto do que há de mais diverso em termos de flora nacional e estrangeira. Esse belo parque foi inaugurado em 13 de junho de 1808 pelo, então, príncipe-regente Dom João (que se tornaria Dom João VI), como o local de aclimatação das plantas e sementes trazidas por ele de Portugal e oriundas, principalmente, das Índias Ocidentais, do Oriente e das Ilhas Maurício.

Ao longo de sua história, o Jardim Botânico recebeu a visita de muitos ilustres, entre os quais o naturalista inglês Charles Darwin, em 1832, e o físico alemão Albert Einstein, em 1925. Darwin escreveu a respeito dos passeios que fez ao local em seu livro de memórias A Viagem do Beagle, onde comenta sobre os aromas de certas plantas e sobre árvores como as jaqueiras e as mangueiras. Einstein, por sua vez, fez o seguinte comentário elogioso a respeito do local: 

“O Jardim Botânico, bem como a flora de modo geral, supera o sonho das mil e uma noites. Tudo vive e cresce a olhos vistos […] Experiência fantástica! Indescritível abundância de impressões em poucas horas."


Detalhe com foto e anotações de Charles Darwin disponível no Museu do Jardim Botânico.
Foto: Fran Mateus

Dentro do parque, as belíssimas "Aleias das Palmeiras-Imperiais" (foto 1) são o cartão de visitas local; são nelas onde os visitantes tiram as suas fotos mais especiais. Já no quesito "espaços fechados", os destaques são o Museu do Jardim Botânico (foto 5), que merece um bom par de horas para ser bem desbravado; e o Museu sítio arquológico Casa dos Pilões(foto 6), que pode ser visitada em cerca de 5 a 10 minutos, dependendo da sua curiosidade. 

No cinema, o Jardim Botânico foi exibido no clássico Voando para o Rio (1933) e usado como locação na comédia O Xangô de Baker Street (2001), inspirada no livro homônimo do inesquecível Jô Soares.

Considerado tanto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional pelo instituto de mesmo nome como Reserva da Biosfera Mundial pela UNESCO, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro é um daqueles lugares que precisam de tempo e atenção para serem totalmente disfrutados. O ideal seria você dedicar 1 dia inteiro para visitá-lo. Mas, se não puder fazer isso, dedique-lhe, pelo menos, uma manhã ou uma tarde. É bem possível que você - assim como Darwin, Einstein, eu, as turistas colombianas que tiraram a minha foto (1) e tantos outros visitantes - também se encante por esse belo espaço.

Endereço: Rua Jardim Botânico, 1008. 

Para saber mais, acesse o site Jardim Botânico RJ.


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