Woody Allen na Europa: "O Festival do Amor" (2020)

Pôster e cenas do filme "O Festival do Amor", com Wallace Shawn (Créditos: Perdido Productions)

O Festival do Amor: o filme

Woody Allen volta à ativa com o filme O Festival do Amor (Rifkin´s Festival, 2020), onde conta a história de Mort Rifkin, personagem interpretado pelo seu velho amigo, Wallace Shawn, com quem trabalhou em Manhattan (1979), A Era do Rádio (1987),  Neblinas e Sombras (1991), O Escorpião de Jade (2001) e Melinda e Melinda (2004).

Nesta história, Mort Rifkin é um ex-professor de cinema que acompanha a esposa e publicitária, Sue (Gina Gershon), até San Sebastián, durante o Festival Internacional de Cinema. Mort está preocupado com a possibilidade dela ter um caso com o diretor de cinema que ela representa, Philippe (Louis Garrel), e quer evitar que isso aconteça. No entanto, assim que chega na cidade espanhola, ele se sente mal e marca uma consulta com a cardiologista Jo Rojas (Elena Anaya), por quem fica fascinado. A partir de então, Mort divide o seu tempo entre acompanhar os passos de Sue e aproximar-se da bela médica.

Locações em San Sebastián

A simpática cidade do norte da Espanha brilha em cena, especialmente nas que foram filmadas no Hotel Maria Cristina, no passeio Kontxa Pasealuka (ou Paseo de La Concha), na Igreja de San Vicente, na Ponte Maria Cristina, no jardim do Palácio Miramar, no forte Peine Del Viento e nas praças Torrenko, Cervantes e Santiago, entre muitos outros lugares bonitos exibidos na história.

Christoph Waltz faz uma participação especial no filme interpretando a Morte, numa recriação de uma cena de "O Sétimo Selo", de Ingmar Bergman.

As homenagens

Um dos pontos altos de O Festival do Amor é a homenagem que Woody faz aos seus diretores favoritos, recriando cenas de clássicos deles para contar a sua própria história. Entre os títulos homenageados estão:

Os temas

O Festival do Amor aborda a questão da superficialidade dos filmes produzidos atualmente e como ele são celebrados em festivais de cinema. Ele também traz de volta os velhos temas de Woody Allen que são conhecidos pelo público que o acompanha, como o significado da vida, o medo da morte e piadas com a sua condição de judeu não praticante.

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